FUNCERN assina convênio com Banco do Nordeste para projeto de bananicultura no Vale do Açu

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Nesta sexta-feira (28) a FUNCERN assinou convênio no valor de R$ 315,8 mil em recursos não reembolsáveis, com o Banco do Nordeste, para a difusão de tecnologia de cultivo da banana no estado potiguar. O projeto “Construindo saberes sobre a bananicultura no Vale do Açu” foi contemplado no edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e Inovação (Fundeci/Prodeter) e será executado pelo IFRN Campus Ipanguaçu, mediante aporte de R$ 49,4 mil como contrapartida do convênio. O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater RN) disponibilizará servidores para apoio na logística e na mobilização de técnicos e produtores rurais do território.

A reunião teve a presença de Adstoni Lopes Bezerra - gerente do Fundeci/Prodeter, Jeová Lins de Sá - superintendente do BNB no RN, Agnelo Peixoto Neto - gerente executivo de Desenvolvimento Territorial do BNB RN, do professor Arnóbio de Araújo - reiror do IFRN, José Geraldo - diretor-geral do IFRN Campus Ipanguaçu, e dos representantes da fundação, Ednaldo Pereira - superintendente, Francisco Pontes - gerente administrativo e financeiro, Cyro Gurgel - coordenador de planejamento e controle orçamentário e Neide Cristina - analista de negócios.

O projeto tem como objetivos possibilitar pesquisas de referência em análise de água, solo e efluentes no território de execução; promover vivências práticas no manejo agroecológico na bananicultura; viabilizar a troca de experiências por meio de visitas técnicas aos agricultores; e difundir técnicas de manejo agroecológico para a cultura no Vale do Açu. Para isso, serão realizadas 20 pesquisas em amostras de solo e água, seminários, visitas técnicas, oficinas e dias de campo, além da implantação de uma unidade técnica demonstrativa de bananicultura com reuso de efluentes domésticos.

Segundo o diretor-geral do IFRN Campus Ipanguaçu, Geraldo Júnior, “o projeto, dentre outros benefícios, fortalecerá as estruturas laboratoriais de solos e água existentes no Instituto, que passarão a ser referência de suporte técnico para toda a região, com a possibilidade de inserção da aplicabilidade do uso de efluentes de forma segura no cultivo da banana”.

O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, ressalta que o projeto “tem potencial para melhorar os níveis de produtividade e sustentabilidade da atividade, com impacto positivo no âmbito social, ambiental e econômico.”

A bananicultura é uma das principais atividades econômicas do agronegócio internacional, uma vez que a banana é a fruta fresca mais consumida no mundo. O Brasil é considerado o quarto produtor mundial, com produção estimada em 7,1 milhões de toneladas, atrás apenas de Índia, China e Indonésia.

Segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte ocupa a 11ª posição nacional, com uma área plantada de 7,8 mil ha e produção anual de 193,8 mil toneladas. Os municípios do Vale do Açu (Alto do Rodrigues, Carnaubais, Ipanguaçu e Assú), que integram o Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste (Prodeter) respondem por 45% da produção do estado.