FUNCERN divulga Relatório sobre Transparência Salarial entre Homens e Mulheres

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Nesta sexta-feira (28), a FUNCERN divulgou os dados do Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens, referente ao primeiro semestre de 2025. O documento, gerado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e disponibilizado no Portal Emprega Brasil, aponta diferenças na remuneração entre os gêneros, com base nos trabalhadores ativos em 31 de dezembro de 2024.

A transparência desses dados é essencial para monitorar possíveis desigualdades e incentivar medidas que garantam um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo. Vale ressaltar que, atualmente, os cargos de liderança da instituição possuem equiparação. Destaca-se, pela primeira vez na história da FUNCERN, o fato de dois dos três cargos da gestão executiva serem ocupados por mulheres, a saber: Tânia Costa, superintendente; Maria Isabel Dantas, gerente de projetos; e Francisco Pontes, gerente administrativo e financeiro. Essa conquista não apenas reflete um avanço rumo à igualdade, mas também exemplifica uma nova cultura organizacional que valoriza e reconhece o papel fundamental das mulheres no cenário administrativo e de liderança.

Segundo o levantamento, o salário contratual mediano das mulheres é 200,7% maior que o dos homens, enquanto a remuneração média mensal feminina equivale a 160,7% da masculina. No entanto, a composição do total de empregados por sexo, raça e cor aponta que, dos 261 trabalhadores ativos da fundação, apenas 29,9% são mulheres. Ou seja, considerando esse universo, a cada 10 empregados, 7 são homens e apenas 3 são mulheres.

Os critérios que influenciam a remuneração incluem experiência profissional, cumprimento de metas, disponibilidade para viagens e horas extras, entre outros. Para ampliar a diversidade no mercado de trabalho, empresas têm adotado políticas como incentivo à divisão de responsabilidades familiares, contratação de mulheres em situação de vulnerabilidade e promoção de mulheres a cargos de liderança.

A Lei nº 14.611, sancionada em julho de 2023, obriga empresas com mais de 100 empregados a garantir igualdade salarial entre homens e mulheres. A legislação também exige transparência nos pagamentos, cria canais de denúncia contra discriminação e estimula programas de diversidade.

A publicação deste relatório reforça a importância da transparência e da busca por um mercado de trabalho mais equitativo.

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